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Veloz, ofensivo, bola no chão e jovens da base: veja como o furacão venceu a Copa Sul-Americana

Confira os pontos fortes do Athletico Paranaense na conquista de seu primeiro título internacional.

Apesar do sufoco diante do Junior Barranquilla na final da Copa Sul-Americana, o Athletico Paranaense conseguir conquistar o seu primeiro título internacional na decisão por pênaltis, após dois empates em 1×1. Título que premiou a forma ousada de atuar do furação. O estilo de jogo proposto por Fernando Diniz, técnico demitido no meio da temporada, foi aperfeiçoado por Tiago Nunes, tornando a equipe da Arena da Baixada difícil de ser batida.

Bola No Chão

O Ahletico Paranaense desta temporada dificilmente distribui chutões. A saída de bola é geralmente feita com os laterais Jonathan e Renan Lodi ou com os volantes Bruno Guimarães e Lucho González. Já a criação das jogadas ofensivas é centralizada em Raphael Veiga, meia de ótima qualidade técnica, que estava no clube por empréstimo junto ao Palmeiras. Nikão é um atacante que se junta aos homens de meio-campo e também possui passe qualificado e visão de jogo.

A Velocidade

O Furação também costuma acelerar o jogo pelas pontas, acionando Nikão, Marcelo Cirino e Pablo, centroavante de bastante mobilidade no setor ofensivo. Quando necessário, Rony e Bergson, saem do banco como boas opções de velocidade. Quando Fluminense deu campo ao time de Tiago Nunes, na semifinal do torneio, os contra-ataques acabaram sendo mortais.

Ofensividade

Outra marca registra desse Athletico é capacidade de atacar com grande número de jogadores. Do meio para frente, todos têm liberdade para entrar dentro da área do adversário. Além disso, os laterais costumam apoiar com frequência, principalmente Renan Lodi, jovem lateral cuja principal característica é o cruzamento.

O Aproveitamento da Base

Diferentemente da maioria dos grandes clubes brasileiros, o Furacão costuma dar bastante atenção aos jogadores que vêm da categoria de base. No título da Sul-Americana eram muitos deles: Santos (goleiro), Léo Pereira, Renan Lodi, Marcelo Cirino, Pablo e Matheus Rossetto. Todos colaboraram para a conquista e, além disso, devem deixar boas cifras aos cofres do clube em futuras vendas.

Além da conquista do título, o Athletico ganha um quantia considerável em dinheiro, mais a vaga para a Libertadores 2019, a chance de disputar a Recopa Sul-Americana contra o River Plate e a Copa Suruga. Nada mal para um torneio que os grandes clubes brasileiros costumam não dar o devido valor.

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