A melancólica eliminação da Espanha na Copa do Mundo e a fraca temporada do Barcelona marcam o fim da “era Xavi”. Aos 34 anos, o espetacular meio-campista já não possuia a condição física necessária para ditar o ritmo de jogo do Barça e da fúria. Mais do que um colecionador de títulos, Xavi ficará marcado por ser o grande responsável, dentro de campo, pelo estilo de jogo em que predominava a obsessão pela posse de bola.
Pelo Barcelona, ele conquistou três vezes a Champions League, 7 Ligas Espanholas, duas Copas do Rei, 6 Supercopas da Espanha, duas Supercopas da Uefa e dois Mundiais de Clubes. Na Seleção da Espanha, foram duas Eurocopas e uma Copa do Mundo. Talvez Xavi não tenha tido a mesma fama e reconhecimento de Ronaldinho Gaúcho, Messi ou Iniesta, porém, sua importância é incontestável.
Agora, resta saber de que forma acontecerá a sua substituição. Sem ele, a forma de jogo das duas equipes dificilmente poderá ser conservada. Ironicamente, talvez a ausência do jogador faça mais barulho do que sua participação dentro em campo. Xavi foi um jogador discreto e diferenciado, símbolo maior do “Tiki-Taka”, criticado por muitos, vencedor como poucos.