Eduardo Miranda
A última rodada do campeonato israelense foi marcada pela entrada criminosa de Rubén Rayos, do Maccabi Haifa, no jogador Rafi Dahan, do Bnei Yehuda. Durante uma disputa de bola, o meio-campo espanhol acertou um carrinho voador na canela do adversário, causando uma grave fratura no oponente. Após sofrer a jogada desleal, Rafi Dahan saiu de campo diretamente para a sala de cirurgia. Ainda não há previsão de retorno aos gramados para o jogador israelense.
Infelizmente, lances violentos como estes não são tão raros no futebol mundial. Temos, inclusive, algumas covardias cometidas contra craques brasileiros. Vamos relembrar alguns deles.
Em 1985, o zagueiro do Bangu, Márcio Nunes, protagonizou o lance que marcaria a sua carreira. O jogador acertou um pontapé descomunal no joelho/canela de Zico, ocasionando uma torção nos dois joelhos do craque. A lesão acompanharia o camisa 10 do Flamengo até o final de sua carreira. Anos mais tarde, ambos se encontraram e Zico acabou perdoando o seu agressor.
Poucos meses antes da Copa do Mundo da França (1998), Juninho Paulista, jogando pelo Atlético de Madrid, foi atingido violentamente pelo lateral Michel Salgado, que na época atuava no Celta de Vigo. O carrinho ocasionou uma séria fratura no tornozelo do brasileiro, que ficaria de fora do mundial. Juninho era o chamado “nº1 de Zagallo” (meia que faria a ligação com os atacantes). O jogador ficou mais de seis meses longe dos gramados.
Na Copa do mundo de 1966, a eliminação do Brasil contra Portugal marcou as entradas violentas sofridas por Pelé. O melhor jogador de futebol da história foi o alvo de consecutivas faltas desleais, que acabaram lesionando o craque brasileiro. A partida entrou para a história devido a eliminação dos atuais bicampeões do Mundo, pela atuação incrível de Eusébio e a imagem de Pelé sendo carregado pela comissão médica.
